sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vigília Preta


Hoje em frente a Casa de Conselhos -UFPel (Liceu), o Coletivo Negada realizou a Vigília Preta, para informar a lei e explicar ao público o que são cotas sociais e raciais. O evento foi marcado de acordo com a notícia publicada pela Coordenadoria de Comunicação Social da universidade, (http://migre.me/bmf60) de que hoje na reunião do Consun estaria se discutindo a implementação da Cotas, de acordo com lei 12.711 (http://migre.me/bmfiw). Mas como implementarão algo na universidade como as COTAS sem no mínimo alguém da comunidade negra estar presente? Pois sabemos e tivemos exemplos que eles não sabem a  realidade alunos oriundos de escolas públicas e negr@s da cidade. A princípio, depois de diversas reuniões entre nós, o movimento estudantil e uma reunião aberta a toda comunidade pelotense, preparamos algumas diretrizes para melhor aplicar a lei que irá mudar a cor e a cara da Universidade Federal de Pelotas.
Um dos membros do Movimento Negro da cidade, Fábio, tentou conversar com o reitor César Borges no início da reunião e foi informado de que não seria agora que discutiriam a questão, e foi combinado um evento aberto a toda comunidade estudantil e pelotense para a primeira quinzena de novembro, pois a lei é bem clara a ressaltar que a instituição tem o prazo de um mês para a implementação. E exigimos que não seja discutida essa ação somente dentro dos muros da universidade!
A Lei de Cotas institui que no prazo mínimo de quatro anos todas as instituições federais do país deverá reservar 50% (cinquenta por cento) de suas vagas, por curso e por turno, para alunos oriundos de escolas públicas com renda de um salário mínimo e meio, e , 25% (vinte e cinco) destas estarão reservadas para alunos auto-declarados negr@s, pard@s e indígenas.

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